Rodrigo Pimentel: ‘Arma não é um instrumento eficaz para proteger lar’

19-08-2011 16:18

Edição do dia 16/08/2011

16/08/2011 09h22 - Atualizado em 16/08/2011 09h22

Comentarista fala sobre caso em SP em que um acidente, seguido de briga, terminou com um morto: 'Deve-se pensar antes de ter arma dentro de casa'.


    Um acidente banal, seguido de briga, termina com um morto em São Paulo. Testemunhas pediram socorro, mas a polícia não chegou a tempo. O homem que atirou usou uma arma de baixo calibre. São elas as grandes vilãs da violência no Brasil – e normalmente registradas e compradas legalmente.

    A campanha do desarmamento continua. Menos de dez mil armas foram devolvidas em dois meses. Este tipo de arma não é utilizada para proteger a casa de um bandido. É utilizada para a discussão de trânsito ou um crime passional. Deve-se pensar muito antes de ter uma arma dentro de casa.

    Sobre o caso em São Paulo, é interessante a burocracia com que a Polícia Militar atendeu ao telefonema. A atendente do 190 utiliza uma palavra perigosa: “cadastro”. Isso dá uma ideia de uma burocracia.

    O 190 é um telefone de emergência. A gente sabe que a central de atendimento da Polícia Militar de São Paulo talvez seja um dos melhores do Brasil. São PMs que atendem aos telefonemas. A palavra “cadastro” naquele momento soou muito mal para quem estava precisando de uma ajuda urgente.

    Como impedir que estas armas pequenas cheguem às mãos da população? Dificultando o acesso por meio de um cadastro nacional ou exames psicotécnicos. Isso já está sendo feito. Cada vez menos pessoas adquirem armas no Brasil.

    Mas o importante é a conscientização. Ter uma arma em casa não é um instrumento eficaz para a defesa do lar. O instrumento eficaz são câmeras de televisão, uma boa porta, uma boa janela ou um cão. Arma não protege o lar.

 


 

 

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